

"... Efetivamente haveis de beber o meu cálice, .... ...Os dez, ouvindo isto, indignaram-se contra os dois irmãos. Mas Jesus chamou-os a si e disse-lhes: Vós sabeis que os príncipes das nações, as subjugam e que os grandes, as governam com autoridade. Não será assim entre vós, mas todo o que quiser ser entre vós o maior, seja vosso servo; e o que quiser ser entre vós o primeiro, seja vosso escravo; assim como o filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para redenção de muitos." (Evangelho de Mateus – Grifo Nosso)
Por isso, todos estamos obrigados a servir os semelhantes, primando o equilíbrio social, e o bem estar de todos os cidadãos. Mas, onde se encontra a educação desta felicidade? Porque não há instrução para a igualdade, liberdade e solidariedade cristã?
A Filosofia do Cristo condena o egoísmo, e a busca de riquezas a qualquer custo, porque induz o homem a esquecer de um bem que lhe é precioso: a paz de sua alma.
O homem que só tem idéias materialistas ignora sua natureza divina. E, sabe-se que, quanto mais tem posses, mais quer ter. E, quanto mais rico, mais abusa disso, principalmente na administração publica, preparando artimanhas maledicentes contra o bem público, a fim de impedir a percepção sobre as falhas institucionais.
Os políticos reeleitos desprezam os melhores princípios democráticos, e não se preocupam com o patrimônio público. A História ensina que quanto mais tempo ficam no poder, menos se submetem às leis, e, agem com abuso de poder, elaborando leis em benefício próprio, instituindo privilégios, e meios de protege-los, como a troca de favores, e, concessão de regalias aos outros poderes que deveriam ser moderadores.
Visando seus interesses particulares, os reeleitos ainda instituem remunerações absurdas, e, verbas indenizatórias incoerentes ao exercício das funções. E, passam a produzir uma publicidade enganosa, promovendo a si mesmos, como se produzissem bens e serviços necessários ao povo, e, pior, causando um desequilíbrio desmesurado das finanças públicas. Na verdade, estes políticos cominam o enriquecimento sem causa, com graves lesões aos direitos de justiça social para todo nosso povo.
Por tudo isto, a reeleição para qualquer cargo, nunca poderia ser permitida. Ela causa danos irreparáveis a toda sociedade, que perde condições de uma vida digna, em face às remunerações extras dos governantes, absolutamente injustas, por imensa desproporção ao mísero salário que o povo recebe para trabalhar, e produzir riquezas concretas para todo o país, que tem um total de 16% de registros formais no Ministério do Trabalho, somente, contratados para administração pública do Estado, que nada produz de riqueza, muito pelo contrário, produz muitas dívidas públicas, sem qualquer utilidade para o povo, e que alcançaram a quantia estratosférica e aproximada de R$ 1,7 trilhões, ou seja, deixando o povo cheio de dívidas impagáveis, pelo mau governo.
Neste contexto, não se pode eximir o Poder Judiciário das responsabilidades, já que ele acaba protegendo os privilégios, ao não julgar convenientemente as denuncias de corrupção, que tanto prejudicam a democracia, quando é o único poder capaz de dar esperança ao povo, na diminuição das diferenças, com distribuição da riqueza a todo o povo, diga-se de passagem, a única forma de um Estado ter um crescimento sustentável e equilibrado, porque, os salários absurdos dos governantes, privilegiam poucos, que naturalmente, ao aumentarem o próprio poder financeiro, sem um mínimo de esforço, gastam substancialmente a remuneração exorbitante, com produtos que não promovem o crescimento virtuoso das atividades econômicas do Estado brasileiro. E, estes políticos passam a viver cada vez mais longe do povo, evidenciando mais contradições sociais, por não cumprirem o dever de servir, e atender as reivindicações populares, e condições que propiciem os melhores valores da sociedade igualitária.
Ademais, democracia efetiva só existe quando há a substituição constante dos poderes. Só assim impede-se um governante de: 1 - enriquecer-se às custas do povo; 2 - cominar o crime organizado; 3 – formar quadrilhas e cartéis; 4 – corromper os cidadãos; 5 – traficar influência; 6 – praticar o nepotismo; 7 – coadunar com poderes da República, e econômicos; em fim, produzir fins escusos ao bem comum.
Por isto, não podemos menosprezar a realidade dos fatos. Devemos emanar o poder de governar com justiça e perfeição. A rigor, anulando o voto, ou, votando em branco, ou, deixando de votar, ou, o que é pior, votando num candidato, tão-só, porque seu nome está na mídia, ou, porque esta diz que ele está à frente nas pesquisas de intenção de votos, é permitir a ignorância dominar a sociedade.
Não podemos confundir patriotismo, com jogo. Nas eleições não podemos jogar. Precisamos ter a certeza de que todos serão beneficiados, e não-somente, os políticos profissionais que se reelegem e se perpetuam no poder, com os votos de seus redutos eleitorais, aos quais dão assistência, quando devem proteger e defender todo o povo.
E, com o patriotismo, seja individual ou coletivo, o povo sempre ganha. Mas, com o jogo, a maior parte do povo sempre perde, porque, só um pode ser o campeão, ou seja: com a reeleição, somente os políticos reeleitos são favorecidos.
Por isto, peço um pouco de sua atenção. Se você não vai votar em ninguém, por não confiar em alguém, mas, crê em você, como um bom candidato, faça de mim a sua vontade. Você pode enxergar uma centelha numa escuridão. Você é inteligente para perceber e sentir. Logo, pense um pouquinho. Use sua sensibilidade. E sinta pelo Verbo, o quanto você tem de poder, para poder confiar, e, me dar a honra de seu voto.
Caríssimo(a). Sou um romântico que ainda acredito em valores e virtudes, mas, também, sou muito realista. Acredito que só mudaremos este país, quando tirarmos os oportunistas dos poderes, votando em quem faz, e pode fazer muito mais com o seu apoio, impedindo aqueles que nada fizeram, continuarem não fazendo.
Não podermos ser omissos. A participação eleitoral com o voto é o mínimo que, juntos, podemos fazer contra a hipocrisia, que se tornou uma rotina no costume social, sob pena de afetar as pessoas integras e austeras, que também se cansam. São humanos! Muito embora, incorruptíveis, e, que julgamos não existir, merecem um pouquinho de consideração ao trabalho que empreendem, sobretudo, quando eivados de virtudes cristãs, contribuindo efetivamente para a melhoria das relações sociais.
Decidi participar da eleição, para ao menos, votar em mim mesmo, e não desperdiçar o meu voto. Procurei, mas não achei candidato fraterno, que promove a dignidade humana, sobretudo, lutando contra o poder. Cultivo a filosofia da igualdade, conforme a desigualdade natural entre as pessoas. Não aceito a desigualdade cruel dos políticos enriquecerem-se às nossas custas, ignorando nossa boa-fé, e, a boa vontade que temos de trabalhar, e pagarmos tantos impostos para a melhoria de vida, e, o crescimento do país, mas, só assistimos o enriquecimento ilícitos de governantes.
Por isto, peço o seu voto de confiança para mudar esta realidade nacional!
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